Serra do Louro
e Aldeia de Quinta do Anjo

Percurso emblemático da região, com início numa das principais portas de entrada do Parque Natural da Arrábida e que convida a conhecer o património arqueológico da Serra do Louro e Quinta do Anjo, aliado a paisagens magníficas, assinaladas no território pelas estruturas da Serra do Louro Ó Cubo.

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A partir do Fortuna Artes e Ofícios, local de encontro com a cerâmica portuguesa, o caminho segue em direção à Aldeia de Quinta do Anjo para dar a conhecer as Grutas Artificiais do Casal do Pardo – Monumento Nacional desde 1934 e fonte de espólio de grande interesse arqueológico. A Aldeia de Quinta do Anjo, tradicionalmente ligada aos setores do queijo, pão e vinho e cujo nome remonta à Fonte do Anjo e lenda associada, antecipa um convite para uma visita posterior.

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Parte do percurso atravessa a Serra do Louro, proporcionando magníficas vistas a sul – sobre as serras de São Luís e dos Gaiteiros –, e a norte, sobre Lisboa e estuário do rio Tejo. Composta por calcários margosos, grés e arenitos do período Miocénico, aqui é possível encontrar abundantes fósseis de animais marinhos. Ao longo da cumeada da serra destacam-se os moinhos de vento, complexas engrenagens que marcam a história do cereal, do pão e da região, e os sítios arqueológicos do Alto da Queimada e o Castro de Chibanes, este classificado como Sítio de Interesse Público em 2011.

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A Serra do Louro apresenta uma grande diversidade de espécies vegetais, tais como alecrim, tomilho, rosmaninho e os orégãos. Entre março e abril, sugere-se a observação das orquídeas silvestres em flor.

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O Vale dos Barris acolhe o Teatro O Bando, uma das mais antigas cooperativas culturais do país. Este percurso marca passagem, também, pela Quinta do Piloto, cujas vinhas e adega abarcam quatro gerações de uma família ligada à história de Palmela.