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ROTAS DE SESIMBRA

Terras do Risco

O percurso PR1 SSB – Terras do Risco percorre os Prados do Risco através um trilho na linha de orla de vegetação típica da Serra da Arrábida e a Roça do Casal do Meio por trilho estreito, embrenhado na vegetação e de piso rochoso.

 

O regresso à estrada de Calhariz, o ponto de início do percurso, é realizado pelo mesmo troço inicial. Este percurso não apresenta grandes dificuldades quanto aos declives, mas com condições climatológicas adversas a sua dificuldade aumenta. Aconselha-se atenção redobrada à circulação de animais de grande porte nas proximidades dos trilhos. Recomenda-se aos caminhantes alguma preparação física e abastecimento de comida e líquidos.

Ao longo deste percurso são vários os elementos dignos de nota e que merecem especial atenção.

Polje – Prados das Terras do Risco

Ao longo do planalto a norte da Serra do Risco caminhamos sobre uma depressão provocada pela dissolução dos calcários através da ação da água. É uma estrutura típica dos modelados cársicos, denominada por "polje" e, em muitos casos, dá origem a regiões que alagam sazonalmente. No caso do polje do Risco o alagamento já não sucede, mas a depressão está coberta com sedimento aluvionar e que corresponde atualmente a uma zona de prados.

Serra do Risco

Ao fundo, a sul, podemos observar o perfil traçado pela cumeeira da Serra do Risco, que atinge o seu ponto alto no Píncaro (382 metros) e que constitui a escarpa calcária mais alta da Europa, o que é particularmente percetível quando se observa do lado de mar. O perfil da Serra do Risco é distintivo da própria cordilheira da Arrábida e, sobre esta serra, Sebastião da Gama escreveu em 1949: “A Serra tem o ar de uma onda que avança impetuosa e subitamente estaca e se esculpe no ar; é uma onda de pedra e mato, é o fóssil de uma onda".

Roça do Casal do Meio

Monumento funerário de falsa cúpula, construído em pedra calcária e revestido por argila na câmara, de forma subcircular, e corredor de acesso orientado a sudeste. É delimitado, no exterior, por um anel pétreo reforçado por grandes blocos de calcário. Este monumento terá sido edificado e utilizado para a deposição funerária de dois homens.

Flora

O percurso atravessa uma vasta área ocupada por espécies herbáceas, onde, durante a primavera, facilmente se observam exemplares de orquídeas. Na área do Parque Natural da Arrábida existem cerca de 30 espécies de orquídeas, como a erva-vespa (Ophrys lutea) e erva-abelha (Ophrys speculum).

INÍCIO E FIM

38°27'39.2"N 9°04'05.3"W

RECOMENDAÇÕES

Utilização de calçado confortável e com boa tração (sapatilhas ou botas), roupa adequada à estação do ano, chapéu, água e víveres. Durante o verão devem ser tomadas precauções em dias de temperaturas elevadas.

Durante o inverno devem ser tomadas precauções em dias de pluviosidade elevada e nevoeiro.

Ficha Técnica

Tipo de percurso

Tipo de Percurso | Circular

Época aconselhada

Época aconselhada | Todo o ano

Sentido recomendado

Sentido Recomendado | A – B

Extensão

Extensão | 11,5 Kms

Duração

Duração Aproximada | 3h10

Desnível

Desnível Acumulado | +132m / -132M

Altitude

Altitude min/máx | 120m/200m

grau de dificuldade

Arrábida Walking Trails | Sinalética

1

Arrábida Walking Trails | Sinalética

1

Arrábida Walking Trails | Sinalética

2

Arrábida Walking Trails | Sinalética

3

Sesimbra PR1 Mapa
Mapa (GPX) desta rota
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