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Chã dos Navegantes

ROTAS DE SESIMBRA

Cabo Espichel

Percurso circular com início e fim na plataforma do Cabo Espichel. É coincidente no troço inicial com a Grande Rota da Arrábida (GR11-E9). Pode apresentar algumas dificuldades em condições climáticas extremas. O caminhante deve ter atenção redobrada sempre que se aproxima da falésia.

O percurso inicia-se em estradão descendente com vista sobre a Baía dos Lagosteiros, de onde se observa toda a linha de costa. Ao chegar ao ponto de observação da Pedra da Mua, voltados para sul, apresenta-se outra perspetiva do Santuário do Cabo Espichel e da Ermida da Memória, conjunto arquitetónico do início do século XVIII.

 

Continuando para norte, surge no horizonte a costa oeste, o arco litoral da Lagoa até à Trafaria, e a Serra de Sintra e Lisboa, já na margem norte da foz do Tejo. No regresso, em direção a sul, o percurso deixa de ser coincidente com a GR11-E9 e decorre num trajeto mais interior, ainda que sob influência do litoral.

 

Ao chegar ao aqueduto, cruza com a estrada de acesso ao Cabo Espichel, atravessa os campos de pastagem e segue em direção ao farol. Já próximo do Santuário, o percurso contorna a Casa da Água pelo lado sul e segue até ao ponto de partida, ao longo do aqueduto.

 

Plataforma do Cabo Espichel

Na parte junto à costa deste percurso podem-se observar diversos afloramentos de rochas sedimentares do Jurássico Superior (163,5 milhões de anos a 145 milhões de anos) e do Cretácico (145 milhões de anos a 66 milhões de anos). Caminha-se sobre rochas cuja deposição ocorreu em ambientes recifais e ambientes de transição e que apresentam uma grande concentração de fósseis de origem marinha e lacustre. Logo numa primeira paragem, olhando a sul, em direção ao Santuário e Ermida da Memória, pode-se observar enormes lajes de calcários com elevada inclinação.

 

Pedra da Mua

Lajes do Jurássico Superior nas quais podem ser identificados vários trilhos de saurópodes (quadrúpedes herbívoros) e terópodes (carnívoros bípedes). Estes icnofósseis (vestígios de atividade biológica) constituem a Jazida da Pedra da Mua e são um testemunho importante sobre o comportamento gregário dos saurópodes, pela forma como demonstram que se deslocavam em manada.

 

Jazida dos Lagosteiros

A Jazida Cretácica dos Lagosteiros terá sido formada há cerca de 130 a 120 milhões de anos num terreno alagadiço e pantanoso que veio a consolidar-se para formar as rochas calcárias que hoje apresentam os moldes das pegadas de dinossáurios. Nesta jazida são bem visíveis as pegadas de um grande herbívoro quadrúpede e outras pistas de saurópodes mais isoladas. É a única jazida de icnofósseis datada do Cretácico Inferior em Portugal.

Farol do Cabo Espichel

Durante muitos séculos, a costa portuguesa foi conhecida pelos navios estrangeiros, sobretudo os ingleses, como a “costa negra”, pois não existia qualquer sistema de iluminação que ajudasse à navegação. No final do século XVIII, o Marquês de Pombal mandou construir uma rede de faróis que a tornassem mais segura, entre os quais o do Cabo Espichel, um dos mais antigos de Portugal, edificado em 1790 e ainda em funcionamento.

Casa da Água, Horta dos Peregrinos e Aqueduto

A Casa da Água, situada no recinto do cercado da Horta dos Peregrinos, integra o conjunto arquitetónico do Santuário do Cabo Espichel. A água é transportada até este ponto por aqueduto, desde a Mãe de Água, situada na Azóia, a última povoação antes de chegar ao Cabo Espichel, a três quilómetros de distância.

Flora

O percurso PR1 SSB permite observar alguns exemplares da flora mediterrânea, como carrasco (Quercus coccifera), mederonheiro (Arbutus unedo), murta (Myrtus communis), aroiera (Pistacia lentiscus) e tojo (Ulex densus) com a sua característica flor amarela. A parte inicial do percurso, apresenta vários exemplares de esteva (Cistus ladanifer), um arbusto que pode chegar próximo dos dois metros de altura, com folhas verde-escuras, pegajosas e brilhantes (sobretudo no verão) devido à presença de uma resina muito aromática.

INÍCIO E FIM

38°25'12.9"N 9°12'29.5"W

RECOMENDAÇÕES

Utilização de calçado confortável e com boa tração (sapatilhas ou botas), roupa adequada à estação do ano, chapéu, água e víveres. Durante o verão devem ser tomadas precauções em dias de temperaturas elevadas.

Durante o inverno devem ser tomadas precauções em dias de pluviosidade elevada e nevoeiro.

Ficha Técnica

Tipo de percurso

Tipo de Percurso | Circular

Época aconselhada

Época aconselhada | primavera, verão e outono

Sentido recomendado

Sentido Recomendado | A – B

Extensão

Extensão | 8 Kms

Duração

Duração Aproximada | 3h10

Desnível

Desnível Acumulado | +139m / -139M

Altitude

Altitude min/máx | 48m/148m

grau de dificuldade

Arrábida Walking Trails | Sinalética

3

Arrábida Walking Trails | Sinalética

2

Arrábida Walking Trails | Sinalética

3

Arrábida Walking Trails | Sinalética

3

PR2 Sesimbra Mapa
Mapa (GPX) desta rota
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Parque Natural da Arrábida
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Câmara Municipal de Sesimbra
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